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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Balanço Janeiro

Avó Madalena, 31.01.18

Não sei muito bem o que me aconteceu este mês... mas derrapei e estatelei-me ao comprido... 

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 A conta do supermercado triplicou comparado com outro meses (assim à primeira vista vou culpar as pastilhas de chocolate quente que o herdeiro anda a consumir desalmadamente...), mas este não deve ter sido o único erro de casting nas compras... vou ter de analisar muito bem que asneira cometi. 

Outro erro de principiante que julguei não voltar a cometer.. as idas à loja do demo, que é como quem diz IKea... algumas coisas estavam na lista de compras futuras, mas não havia necessidade de ter de adquirir os tapetes que comprei (e outras pandeleirices) não eram necessidades de primeira necessidade.. e na altura em que mais necessito apertar o conto, cometo gaffes de gestora de primeira linha... 

A culpa é toda minha, tentei "mimar-me" indo às compras, completamente o oposto da perspectiva minimalista que tinha desenhado para este ano.

Janeiro nunca é um mês fácil, mas o que eu fiz foi terrivelmente desastroso.. 

Dieta Mediterrânica

Avó Madalena, 18.01.18

Mais que do que aquilo que comemos a dieta mediterrânica, é um conceito mais abrangente que representa sobretudo

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uma forma de estar. Engloba os alimentos, a sua aquisição e preparação, o social, tradicional, cultural, familiar e histórico. Esta não é uma dieta qualquer, é a dieta dos nossos avós. 

Comer produtos sazonais, de produção biológica, adquiridos em circuitos curtos. É temperar tudo a azeite, comer da horta, deixar as carnes e os açucares para dias de "festas", comer fruta (da época e descascada por ela), beber muita água, acompanhar a refeição com um pequeno copo de vinho tinto. Ingerir frutos secos entre refeições.

No tempo da minha avó a comida não vinham em couvets nem embrulhada em plástico, os morangos só existiam no verão e as hortícolas estavam em todos os  pratos. Comia-se bem, comia-se com tempo, mastigava-se, saboreava-se. 

A dieta das nossas avós foi dintingida pela Unesco como Património Cultural Imaterial da Humanidade!! Sem corantes nem conservantes! A simplicidade da cozinha que se traduz na riqueza gastronomica das  açordas, caldeiradas, cozidos, sopas, jardineiras e ensopados. 

Há poucos dias fiz o teste PREDIMED (pqueno questionário que avalia a adesão à dieta mediterranica) e os resultados não foram nada animadores. Mas, como sou vegetariana já estava mais ou menos a contar, por isso vou alterar alguns hábitos e tentar melhorar o eu grau de adesão.

O primeiro exercicio será descobrir se todos os frutos secos me fazem alergia, ou só se são só as nozes, amendoins, avelãs. 

 

10 Anos

Avó Madalena, 17.01.18

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Há 10 anos atrás estava a comemorar a assinatura da escritura da casa!! Desde lá tanta coisa mudou.. o projecto de 2 passou a ser de 1, os muros partiram, as infiltrações disfarcadas pelas pinturas recentes apareceram, o quadro electrico rebenta cada vez que chove.. arrancou-se a floreira do jardim, mas fez-se um pátio no quintal e uma calçada bem gira. As obras continuam por fazer, a fachada verde e amarela continua a aborrecer-me...

As prestações já foram de 500€, mas também já foram de 900€... e eu continuo aqui, nesta casa a quem um dia chamei de lar.

Continuo a gostar dela, a achar que tem potencial (haja dinheiro e mãos para o povar). No dia em que entrei cá pela primeira vez achei que ia ser imensamente feliz..  já fui imensamente triste, mas tembem já fui feliz! E é apenas essa felicidade que vale a pena lembrar.

Esta é a minha casa, a que escolhi para lar, a que mesmo imperfeita é perfeita para mim. 

Já me arrependi de a ter comprado, já me arrependi de me ter arrependido, hoje não penso mais nisso, hoje penso apenas no hoje. Amanha logo se vê!

(Já só faltam mais 30 anos de luta!)

O regresso e o reinicio

Avó Madalena, 03.01.18

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 Ano novo vida nova!! Eu sei que com a viragem do ano nada muda, mas este ano acordei com as energias apontadas para um 2018 cheio de motivação e energia. 

Demorei mais tempo que o normal a fazer o meu balanço e a preparar as minhas metas mas sinto-me com mais determinação para lutar por elas. Em 2017 consegui alcançar alguns objectivos que se arrastavam de outros anos: terminei o mestrado, mudei de emprego, sai da minha zona de conforto e fui feliz. 

Algumas amizades foram-se, mas devam lugar a outras, trabalhei como uma doida durante o verão, mas paguei o IMI sem tremer. Fui mais feliz, com menos coisas. 

Para 2018 vou seguir as mesmas linhas, vou procurar mais a estabilidade e a paz, tentar falar menos e escutar mais, dedicar-me mais a mim, continuar a destralhar, ler, dormir, comer.