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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Diário de bordo

Avó Madalena, 12.02.13

Isto tem andado meio complicado, sinto-me uma bombeira chamada para apagar todos os incêndios familiares, e quando apago um eis que logo outro reacende.... tem dias em que penso que só existe este empurrar com a barriga porque sabem que mais dia menos dia eu arregaço as mangas e vou a luta...

Quando era miuda achava piada, eu ajudava os pais a resolver as coisas, ficava nas filas, perguntava, propunha soluções, corria atrás... achava que era importante, e por isso cedo assumi as rédeas de alguns assuntos familiares.

Actualmente essa pasta "burocrática" das "2 famílias" continua nas minhas mãos mas já não acho piada... muito pelo contrário, sinto-me sufocar, sinto-me cansada de cuidar e de não ser cuidada. Sinto-me "mãe" de toda a gente e pior, eu preocupo-me com os problemas os outros e os interessados parecem completamente alienados dos factos, dos prazos, dos compromissos.

E a responsabilidade de cada um?

Infelizmente não tenho perfil para ficar quieta a ver a bola de neve a crescer cada vez mais e deixo-me sempre cair na mesma rede... eu, sozinha, a tentar encontrar soluções para tudo e para todos... eu eu onde fico?? De mim, quem cuida?

Enjoada do deixa para amanha, o fica para depois, o deixa andar e depois logo se vê....

.....

 

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