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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Memórias da páscoa

Avó Madalena, 08.04.12

 

As minhas lembranças de menina....na Páscoa íamos ate ao pinhal apanhar rosmaninho para colocar na entrada da porta á espera do padre. Íamos de casa em casa pela nossa rua "beijar o senhor" num despique saudável entre primos... qual dava mais beijinhos. Esperávamos no inicio da rua até ver os senhores com a "bata" vermelha e a cruz.

Aquando o beijar da cruz era sempre a mesma risota: ou porque as flores tinham cheiros estranhos e teimavam em entrar nos nossos pequenos narizes ou quando um dos primos tinha a "sorte" de ser atingido pela agua benta e os outros ficavam a espera que se  transforma-se numa nuvem de fumo negro.

Em casa da Maria do Carmo havia sempre pipocas (que ela fazia sempre a mais para distribuir pelos vizinhos). Era dia de "estrear" roupa, receber o folar e aquele cheiro a rosmaninho e alecrim que ficava no ar. Acho que o que eu gostava mesmo era da roupa nova!