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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Canja de Pleurotus

Avó Madalena, 28.02.18

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Ingredientes:

- Massinha de canja

- cogumelos Pleurotus (desfiados)

- caldo de carne (caseiro)

- azeite

- alho e cebola

-sal qb

- água quente

Preparação:

Fiz um refogado com o azeite, alho e cebola. Acrescentei os cogumelos e envolvi, juntando o caldo de legumes (congelo o meu em couvets, pelo que usei um cubo). Juntar a água quente e as massinhas. Deixo cozer.

Ao servir pode juntar salsa ou hortelã para aromatizar

 

Balanço Janeiro

Avó Madalena, 31.01.18

Não sei muito bem o que me aconteceu este mês... mas derrapei e estatelei-me ao comprido... 

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 A conta do supermercado triplicou comparado com outro meses (assim à primeira vista vou culpar as pastilhas de chocolate quente que o herdeiro anda a consumir desalmadamente...), mas este não deve ter sido o único erro de casting nas compras... vou ter de analisar muito bem que asneira cometi. 

Outro erro de principiante que julguei não voltar a cometer.. as idas à loja do demo, que é como quem diz IKea... algumas coisas estavam na lista de compras futuras, mas não havia necessidade de ter de adquirir os tapetes que comprei (e outras pandeleirices) não eram necessidades de primeira necessidade.. e na altura em que mais necessito apertar o conto, cometo gaffes de gestora de primeira linha... 

A culpa é toda minha, tentei "mimar-me" indo às compras, completamente o oposto da perspectiva minimalista que tinha desenhado para este ano.

Janeiro nunca é um mês fácil, mas o que eu fiz foi terrivelmente desastroso.. 

Dieta Mediterrânica

Avó Madalena, 18.01.18

Mais que do que aquilo que comemos a dieta mediterrânica, é um conceito mais abrangente que representa sobretudo

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uma forma de estar. Engloba os alimentos, a sua aquisição e preparação, o social, tradicional, cultural, familiar e histórico. Esta não é uma dieta qualquer, é a dieta dos nossos avós. 

Comer produtos sazonais, de produção biológica, adquiridos em circuitos curtos. É temperar tudo a azeite, comer da horta, deixar as carnes e os açucares para dias de "festas", comer fruta (da época e descascada por ela), beber muita água, acompanhar a refeição com um pequeno copo de vinho tinto. Ingerir frutos secos entre refeições.

No tempo da minha avó a comida não vinham em couvets nem embrulhada em plástico, os morangos só existiam no verão e as hortícolas estavam em todos os  pratos. Comia-se bem, comia-se com tempo, mastigava-se, saboreava-se. 

A dieta das nossas avós foi dintingida pela Unesco como Património Cultural Imaterial da Humanidade!! Sem corantes nem conservantes! A simplicidade da cozinha que se traduz na riqueza gastronomica das  açordas, caldeiradas, cozidos, sopas, jardineiras e ensopados. 

Há poucos dias fiz o teste PREDIMED (pqueno questionário que avalia a adesão à dieta mediterranica) e os resultados não foram nada animadores. Mas, como sou vegetariana já estava mais ou menos a contar, por isso vou alterar alguns hábitos e tentar melhorar o eu grau de adesão.

O primeiro exercicio será descobrir se todos os frutos secos me fazem alergia, ou só se são só as nozes, amendoins, avelãs. 

 

10 Anos

Avó Madalena, 17.01.18

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Há 10 anos atrás estava a comemorar a assinatura da escritura da casa!! Desde lá tanta coisa mudou.. o projecto de 2 passou a ser de 1, os muros partiram, as infiltrações disfarcadas pelas pinturas recentes apareceram, o quadro electrico rebenta cada vez que chove.. arrancou-se a floreira do jardim, mas fez-se um pátio no quintal e uma calçada bem gira. As obras continuam por fazer, a fachada verde e amarela continua a aborrecer-me...

As prestações já foram de 500€, mas também já foram de 900€... e eu continuo aqui, nesta casa a quem um dia chamei de lar.

Continuo a gostar dela, a achar que tem potencial (haja dinheiro e mãos para o povar). No dia em que entrei cá pela primeira vez achei que ia ser imensamente feliz..  já fui imensamente triste, mas tembem já fui feliz! E é apenas essa felicidade que vale a pena lembrar.

Esta é a minha casa, a que escolhi para lar, a que mesmo imperfeita é perfeita para mim. 

Já me arrependi de a ter comprado, já me arrependi de me ter arrependido, hoje não penso mais nisso, hoje penso apenas no hoje. Amanha logo se vê!

(Já só faltam mais 30 anos de luta!)

O regresso e o reinicio

Avó Madalena, 03.01.18

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 Ano novo vida nova!! Eu sei que com a viragem do ano nada muda, mas este ano acordei com as energias apontadas para um 2018 cheio de motivação e energia. 

Demorei mais tempo que o normal a fazer o meu balanço e a preparar as minhas metas mas sinto-me com mais determinação para lutar por elas. Em 2017 consegui alcançar alguns objectivos que se arrastavam de outros anos: terminei o mestrado, mudei de emprego, sai da minha zona de conforto e fui feliz. 

Algumas amizades foram-se, mas devam lugar a outras, trabalhei como uma doida durante o verão, mas paguei o IMI sem tremer. Fui mais feliz, com menos coisas. 

Para 2018 vou seguir as mesmas linhas, vou procurar mais a estabilidade e a paz, tentar falar menos e escutar mais, dedicar-me mais a mim, continuar a destralhar, ler, dormir, comer. 

E de repente já é Natal!

Avó Madalena, 12.12.17

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Ainda não percebi o que se passou este ano, mas sinto que passou a correr... ainda ontem era verão e amanha é Natal!! 

Será que hibernei e não dei por isso?? Onde estive nas últimas semanas??

Agora só me resta fazer um balanço, preparar 2018 e arregaçar as mangas!

Viver com menos

Avó Madalena, 08.08.17

Durante alguns anos convenci-me que era uma árvore, de raízes grandes a agarrar com todas as minhas forças a terra. Cheia de medo de sair do lugar, de perder o meu chão.

Quando percebi que não era uma árvore, decidi ser uma ave e lentamente comecei a voar... voltei a estudar, depois divorciei-me e agora vou mudar de trabalho. Sim, tomei a grande decisão... 

Vou trabalhar em algo que sempre quis, na minha área de formação e paixão.. infelizmente esse trabalho será

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Tenho analisado as minhas despesas para tentar perceber onde posso cortar (as despesas da prestação da casa, água, luz e internet são fixas, e por ai a minha margem é bastante reduzida). Resta a alimentação, supermercado, vestuário (que já estava bastante reduzido)... vou ter de aprender a viver com menos.. mas não vou desistir

Estou com algum receio do que aí vem, receio de ter tomado um passo errado e de não conseguir cumprir com os meus compromissos financeiros. Mas sei que estava em falta comigo mesma, agarrada a um trabalho onde sou explorada, humilhada e onde o vencimento chega em micro porções).

A minha cabeça sabe que não tenho grande margem de manobra para as despesas actuais, sabe que se aparecer uma despesa extra o meu orçamento derrapa violentamente... resta me ter fé, resta-me aproveitar todas as moedinhas extras que possam aparecer durante o verão (sim, já tenho outro part time, ganho uma ninharia, mas ninharia é melhor que nada).

Resta-me trabalhar o máximo possível durante o verão, porque o inverno vai se "rigoroso". Vamos ter fé. Vamos acreditar e acima de tudo vamos recordar sempre que não somos árvores plantadas e agarradas ao solo, dobrando ao sabor do vento, sofrendo com as tempestades.

Somos aves, podemos voar.

Mas... Junho já acabou??

Avó Madalena, 05.07.17

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 Não pode ser! Mas têm a certeza que já estamos em Julho?

Não li nenhum livro... isso mesmo, zero, nada... não actualizei o mapa de stocks nem o fluxo de caixa, nada de menus feitos, nada de poupança nos envelopes, zero em caminhadas.... 

Onde estive em Junho? Terei hibernado?? Não me parece, pois o corpo e a mente acusam demasiado cansaço... Junho, volta, estás perdoado

Que Julho flua com mais suavidade

Menos é mais

Avó Madalena, 12.06.17

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Tem dias em que me sinto sufocar com tantas coisas espalhadas pela casa... aparentemente as coisas mudam-se sozinhas quando ninguém está por perto e acumulam-se na mesa da sala, na cadeira do quarto, no lava loiça...

Decidida a continuar a expulsar de casa tralhas sem sentido, pedi emprestado à vizinha Carla, o livro Menos é mais da autora Francine Jay. Não que o livro me traga grandes novidades, mas pelo facto de quanto mais ler sobre o assunto, maior a minha percepção sobre os porquês, sobre outras soluções e caminhos. 

Ter menos coisas e ter mais qualidade de vida e tempo para mim é um objectivo, uma meta, um caminho longo a percorrer, mas é um caminho que estou mesmo decidida a caminhar.

Ontem enquanto arrumava o atelier redescobri 8 garrafas de espumante... sim... 8 garrafas de espumante... o ridículo é que é uma bebida que não aprecio. Decidida a livrar-me das garrafas coloquei-as as leilão. Não me fazem falta, não preciso.. só ocupam espaço.

Juntei também na comunidade http://ricostostoes.com/index.php. Trata-se de uma plataforma que utiliza dinheiro virtual (os tostões). Já consegui vender 2 livros, 1 suporte de flauta, uns headphones e 2 pesos de 5kg (agora vou usar os tostões que ganhei para comprar um cabaz de produtos biológicos).

Objectivo deste mês: destralhar, destralhar e destralhar

Creme de beterraba

Avó Madalena, 24.05.17

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 A beterraba foi o nosso ingrediente secreto para o jantar. Optamos por um creme de beterraba e cenoura.

Ingredientes:

  • 5 (cerca de 500 gr) de beterraba
  • 2 (cerca de 300 gr) cenouras
  • 2 dentes de alho
  • 2 c. de sopa azeite
  • 200 gr (cerca de 3) batatas
  • sumo de 3 laranjas
  • sal qb
  • croutons (usei do continente com alho e azeite)

Preparação

Colocar numa panela em água a ferver a beterraba, o alho e a batata, a cenoura e o sumo de laranja. Quando estiver tudo bem cozido, temperar com o sal e azeite e triturar até obter um creme.

Antes de servir, salpicar com os crutons