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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Modo auto piloto

Avó Madalena, 14.07.14


Sinto-me cansada.

Muito trabalho, talvez demasiado trabalho para a nilharia que ganho (trabalho oficial, part time no condómino, os alugares dos apartamentos de férias com as respectivas entradas/saídas e roupa a lavar e engomar), a vida familiar, domestica, o voluntariado e a procura de "financiamento" para o mestrado. Muita coisa para 160cm de gente.

Sei que devia abrandar, mas a minha conta bancária não o permite e nesta roda viva vou ficando cansada, stressada e deixando para trás o mais importante: o descanso em família, o sorriso.

Decidi deixar a medicação para a depressão: 1 anos depois da consulta com o psiquiatra, nunca mais me chamaram para outra por isso a medicação mantém-se apenas com o renovar das receitas, como se eu fosse melhorar apenas por tomar umas pílulas douradas sem ninguém me diagnosticar para para saber se a medicação é apropriada ou se deve ser alterada. Ora como as insónias voltaram deduzo que o "poder" da medicação já era... Larguei e pronto. 

Até me sinto melhor, menos mole, mas per outro lado durmo cad vez menos, acordo cada vez mais cansada, mais irritada...Mas está decidido, sem nova consulta estou de greve aos medicamentos.

Claro está que com estas mudanças o cérebro está para dar o tilt. Precisava de um fim de semana de cura de sono, sem apartamentos, sem condomínio, sem ferro de engomar e sem telemóvel.

Vou aproveitar que hoje é 2ª feira e planear as tarefas desta semana a ver se consigo entrar na rotina e organizar me de modo a conseguir um tempo de relaxamento.