Parar, respirar, marchar
Encarar a vida e os problemas de frente pode ser doloroso, mas é o mais indicado para (sobre)viver nesta selva que é a vida.
Podes chorar, gritar, pensar em desistir, mas no fundo, bem lá no fundo existe sempre uma pequena luz que ilumina o caminho.
Por vezes esqueço-me do bem que existe na minha vida, das pessoas que me amam, que me respeitam e que nunca desistem de mim e a pequena luz esmorece, mas não apaga, porque as pessoas realmente importantes fazem questão de me lembrar diariamente o quanto sou importante para elas. E isso sim, é que é importante, que tem valor e deve ser preservado.
Esta é uma fase de dor, de renascimento, de libertação, uma fase demasiado lenta que se vai arrastando e moendo o juízo, mas uma fase, que um dia passará. Tento focar-me em outras coisas, ver as coisas de outras perspectivas mas é difícil e acabo por ser vencida pelo cansaço. mas vou crescer, vou aprender e possivelmente ficar mais fria, mas vou sobreviver e amadurecer. O supérfluo fica para trás e comigo ficarão apenas as coisas que são importantes.
E hoje, bem, hoje vou apenas preocupar-me com o dia de hoje: terminar um gorro, fazer um jantar apetitoso para mim e para o herdeiro, brincar com as cadelas, ver um filme na TV. E só por hoje não me chateio mais, amanha penso nisso...