O método WABI SABI adapta-se perfeitamente ao meu estilo de vida, pois considera que a perfeição existe apenas na imaginação humana, o belo é imperfeito, modesto, simples e acima de tudo autentico. Faz apologia de ambientes minimalistas, simples e orgânicos.
Segundo a filosofia Wabi Sabi o Homem deve aprender a sentir-se satisfeito com o que tem, depois de eliminar o supérfluo.
Dicas para um ambiente Wabi Sabi:
- os objectos tem de ter utilidade, ser belos ou despertarem bons sentimentos
- as cores indicadas são o branco e terra
- utilize materiais naturais como a madeira, barro, lã e linho
- use e abuse de materiais feitos à mão, antigos e reciclados
- decore com flores e plantas
- proteja a casa mau ruído (os barulhos da rua)
- organize a sua casa (faça um declutter)
- use ao máximo a luz natural
- use formas irregulares
- utilize peças com alma (desenhos dos filhos, fotos da família)
- procure ter um espaço pessoal, seja um atelier, uma sala ou um simples sofá
- aprecie a imperfeição (os riscos numa parede, por exemplo), ela indica a passagem do tempo
A sua casa é o seu lar, o espelho de si e da sua família, não ter de ser perfeita ... para isso temos os museus e galerias de arte... não há nada pior que entrar numa casa e ficarmos com a sensação que estamos numa loja de moveis.. tudo perfeito mas sem sabor, eu cá me sinto confortável
Balanço dia 13 - o ninho
É que nem sei por onde começar! (na descrição do balanço e na arrumação em si).
Ontem cheguei casa, arregacei as mangas e preparei-me para descer as tenebrosas escadas para o atelier.... fui descendo e desimpedindo os degraus (até aqui correu bem), já lá em baixo, olhei em volta e senti acerbada com coisas: são lãs, caixas, caixinhas, revistas.... não estão muito desorganizado, mas tem definitivamente coisas a mais. Torna o ambiente pesado e a vontade de fugir escada acima trancar a porta e deitar a chave fora é enorme!
Não segui a ideia inicial de seguir os ponteiros do relógio, agarrei um monte de papel e separei revistas de tralha (o monte ficou mais pequeno, mais ainda de tamanho considerável).
Tenho de abrir caixa a caixa, rever o que está lá dentro e etiquetar a caixa (é mais fácil para perceber o que tenho e onde está o quê). E acima de tudo tenho de perceber se vou voltar a fazer decoupage ou a pintar, se preciso de tanto botão e tecido e o que fazer com as linhas e fios que não gosto particularmente. Traduzindo: tenho de treinar o desapego!!!