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Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

Casa d'avó Madalena

Casa de uma matrafona que mora na Aldêa, passa o dia assentada no pial a dizer patochadas

E hoje é dia de ... Parabéns!!

Avó Madalena, 16.03.17

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16 de Março é o dia de aniversário de algumas das pessoas que mais me inspiram!

A minha avó Madalena faria hoje 105 anos! Uma verdadeira senhora, fonte de inspiração e de motivação que me ensinou o amor incondicional. Sem ela, hoje eu não seria a mesma, seria mais pobre, mais ignorante. Foi um verdadeiro prazer ter tido a sorte de ser abençoada com uma avó especial. Onde quer que estejas, quero que saiba que enquanto eu viver, tu viverás em mim. Obrigada!

A 16 de Março, conheci outro amor incondicional: o mano calcula! Um eterno Peter Peter, com um coração do tamanho do mundo, capaz de ser despir para tapar um amigo. No coração dele tem espaço para toda a gente, uma espécie de condomínio gigante de porta sempre aberta. 

É também o dia de aniversário do meu avô F. (por afinidade), mas que enquanto partilhamos a vida foi um exemplo de carácter, sonhador, contador de histórias que não fazia distinção entre os netos de sangue e eu. Um Senhor!!

 

Se eu parar um pouco e pensar em algumas pessoas que felizmente tive o prazer de partilhar momentos, então verei que sou uma felizarda. Existem seres especiais no mundo, e eu já tive o prazer de conhecer alguns.

Hoje o céu está em festa, mas o meu coração também

Chuva de Setembro

Avó Madalena, 13.09.16

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 Acordei com o barulho da chuva e amei.... o som das gotas a cair nas folhas das árvores, o cheiro a terra molhada, o pó a ser limpo pelas gotas... adoro a chuva e a sensação de renovação que me transmite. 

Depois veio o sol, não tão quente como tem estado, mas fraco ainda que brilhante, mas é um sol diferente, lavadinho, que faz brilhar as pequenas gotas que resistem sob as flores, as folhas e os objectos.

Gosto do sol depois da chuva. Gosto de sentir a brisa amena. Gosto de dias como os de hoje

A prisão do medo ....

Avó Madalena, 15.06.16

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 Com post "A prisão do medo" procurei libertar algum do desconforto que sinto relativamente ao passado, ao presente e ao futuro.. foi uma espécie de vomitar as dores e os fantasmas. 

Recebi os vossos comentários de lágrimas no s olhos por perceber que não estou sozinha e por perceber que a liberdade de escolha por vezes é um peso.. com vocês percebi também,  que o exemplo que dou ao meu filho poderá não ser dos melhores, diariamente lhe digo para lutar, para não desistir, para ser feliz todos os dias e depois, no escuro da minha alma faço o contrário, assusto-me e fragilizo-me ao ponto de deixar que a ansiedade tome conta das minhas acções.

Ainda assim comprometo-me a procurar a mudança: retomar o envio de currículos, dedicar-me a 100% à tese e procurar ser mais feliz todos os dias. Procurar acima de tudo destralhar os medos, pouco a pouco (começou com o dentista, passou para o retomar os estudos e, o mais difícil, mas ao mesmo tempo mais libertador: o divorcio). Está em cima da mesa a tese e o emprego e estes vão ser os grandes objectivos de 2016.

Hoje estamos precisamente a meio do ano, altura ideal para olhar para  a minha lista de objectivos para este ano e perceber o que já está realizado, o que falta e o que quero alterar. Ainda tenho meio ano pela frente, meio ano de tentativas, avanços e recuos, meio ano! E não vou de modo algum desperdiça-lo.

Esta é a hora de juntar "água limpa, para poder deitar a água suja fora".

Obrigada a todas pela força e pela motivação.

A prisão do medo

Avó Madalena, 07.06.16

Tenho meda da mudança, do futuro, do incerto... tenho medo da insegurança e de não prever acontecimentos...

 Nos últimos anos esse medo fez de mim prisioneira. Depois de ter sido mãe, mudei de casa e de cidade, vim para vem logo de tudo o que conhecia. Depois de uma angustiante procura de emprego, fui aceite num escritório, onde fiquei de modo provisório até encontrar algo na minha área de formação. Fui ficando, primeiro porque queria ficar efectiva para poder comprar casa, depois porque veio a crise, depois o desemprego do ex marido e agora o medo de não ter como pagar as contas e sustentar o herdeiro.

Achei que estava a ser consciente e ponderada em ir mantendo o emprego provisório (e onde passei os últimos 11 anos), mas no fundo estava apenas a ser covarde! Retomei os estudos (que neste momento estão em atraso por medo de falhar as minhas altas expectativas), tenho medo de voltar à cidade natal e não me dar bem, tenho medo de ficar aqui e ficar desamparada, tenho medo de ficar mais tempo neste trabalho de tortura, tenho medo de bater a porta e partir...

Um dia um professor disse-menina arrependida.pngme que vivíamos numa caverna, de costas para a porta e a ver apenas as sombras nas paredes... dei uns passos para a entrada da caverna e já consigo ver a luz lá fora, mas algo me impede de dar o salto.

Como encontrar um novo emprego? E se encontrar e correr mal? Como vou alimentar e vestir o herdeiro? Como vai ser?

Sou uma cobarde e sinto-me presa, perdida, atrofiada ... Deixei o medo paralisar os meus sonhos...

Dia Internacional da Felicidade

Avó Madalena, 20.03.16

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 Hoje comemora-se o Dia Internacional da Felicidade!

O que te faz feliz? O que precisas para ser feliz? O que é a felicidade?

É assustador pensar na felicidade, nos parâmetros, nas escolhas, nas metas, nas decisões... os últimos tempos têm me mestrado que a felicidade é mais fácil do que aparenta. É uma opção de vida, resultado de uma conversa que tens contigo mesma, em que tu afirmas que queres ser feliz, que és feliz. 

Porque todos os dias, tens escolhas e caminhos a escolher e podes escolher entre o ser feliz ou não o ser, depende da maneira como reages e como sentes as coisas. Não é um caminho fácil, mas é um caminho que depois de traçado e percorridos os primeiros passos, sabes que é o certo.

Hoje sou mais feliz!. Tenho menos do que tinha, estou divorciada, mas estou mais feliz. Porque a minha felicidade depende de mim e não das expectativas. Sou feliz porque escolho ser feliz, sou mais livre, mais madura, mais solta, muito mais feliz. 

Os momentos mais cinzentos existem e atormentam, as lágrimas acompanham-me algumas noites, a auto estima não mora cá em casa, mas eu escolho ser feliz com o que tenho, sou grata pelo que tenho e especialmente pelo que sou. A minha meta ainda está longe, mas tem escrito felicidade e eu caminho todos os dia na sua direcção.